domingo, 1 de fevereiro de 2009

Estelionato Federal

No fim do Ano de 2008 a ANATEL, agência que regula as telecomunicações no país, entrou na justiça contra o Ministério Público (sic, sic, sic) para poder continuar obrigando os usuários de Internet a comprarem os serviços de um provedor de acesso, coisa tida e havida como DESNECESSÁRIA por qualquer profissional desta área, do mais medíocre ao mais genial. Quando, em São Paulo, a Telefônica foi obrigada a parar com esta prática ilegal, usei por um ano o Speedy SEM PROVEDOR DE ACESSO. Para e-mail, usei o GMail, mas há, também, Yahoo e mil outros, gratuitos ou pagos, que se pode escolher. Este serviço NÃO É NECESSÁRIO A NINGUÉM PARA ACESSAR A INTERNET. É como comprar um ventilador no Polo Norte. Mentir ao consumidor, dizendo que ele tem que pagar por isso não é apenas "venda casada", como afirma o Ministério Público, mas ESTELIONATO. Diz o dicionário:

[Do lat. stellionatu.]S. m. 1. Ato de obter, para si ou para outrem, vantagem patrimonial ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo em erro alguém mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.

Não é o que fazem as Teles todas e com a cumplicidade da ANATEL?

Mas tudo pode sempre ser pior, neste país: escrevi à Câmara Federal, reclamando da atitude da Anatel e pedindo apoio parlamentar à ação do Ministério Público e contra esse estelionato. Enviei um e-mail para cada deputado federal, solicitando, no programa de e-mail, um comprovante de recebimento. E, para mais um desgosto com os que governam esse bordel, a maioria dos deputados DELETOU SEM ABRIR o e-mail que enviei. Calhordas. Ladrões do dinheiro público. Estelionatários, também. Analfabetos políticos. Vejam, no arquivo linkado abaixo, a lista dos que deletam sem abrir o que se lhes escreve e a dos que -ao menos- abrem os e-mails antes de jogarem sua opinião na lixeira.

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